O
presente texto trata-se da reflexão e análise do filme “Colcha de Retalhos” com
o texto de Elizeu Clementino de Souza; O eu, o outro e as diferenças
individuais e culturais. Identidade e diferença no cotidiano escolar: práticas
de formação e de fabricação de identidades docentes.
A
colcha de retalhos caracteriza-se as memórias com as histórias de um grupo de
mulheres que estão pintando e costurando uma colha de retalhos, a partir de suas
vivencias, ou seja, pontos marcantes vividos por cada personagem e conhecemos um
pouco delas a partir de seus relatos no decorrer do filme.
Para
esses relatos acontecerem às mulheres buscam no seu inconsciente, trazendo
várias histórias de amor e decepções amorosas, voltando-se as suas origens e
sem perder a sua essência, além de passar e deixar registrado suas histórias de
vida. Essas histórias vão se formando através do diálogo com o outro.
O
texto de Elizeu retrata a colcha de retalhos como um sujeito que precisa ter
vez e voz, para falar dos seus anseios e de quem ele é, podendo ser através de
poucas palavras que retrata a história de vida desse sujeito, que tem muito
para mostrar e ensinar. Abordando questões relativas à identidade no seu
cotidiano, mostrando práticas e experiências docente, que vai ajudar na formação docente e do desenvolvimento
profissional do ser professor.
Nesta
perspectiva Elizeu (2005) cita:
É na dinâmica da
vida e nas histórias tecidas no nosso cotidiano que aprendemos dimensões existenciais
e experienciais sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o meio em que
vivemos. No entrecruzamento de nossas aprendizagens, a escola exerce um papel
singular, visto que neste espaço ‘convivemos' e internalizamos papéis sociais
apreendidos no cotidiano familiar. O investimento na formação de professores e
no trabalho coletivo na escola poderá possibilitar outras formas de trabalho
didático e pedagógico, que contribuam para a reafirmação de identidades, para a
vivência, para a tolerância e para o respeito ao exercício da cidadania.
(ELIZEU, 2005, pág. 32)
Ao
discutir sobre “Identidade e diferença no cotidiano escolar, práticas de
formação e de fabricação de identidades docentes” Elizeu (2005) afirma que, a
escola é um local onde existe imensas individualidades e diferenças, a escola
por ser um campo educativo precisa compreender a educação como processo de
autoformação do sujeito, provocando diversas dinâmicas no seu modo de ser,
estar, sentir e agir e torna-se um território favorável a aprendizagem para o
convívio com as diferenças, a escola deve estar preparada para adequando-se aos
alunos, saber ouvi-los é um ponto significativo para aprendizagem dos mesmos,
pois estes sujeitos também tem experiências cotidianas que vai ajudar na
formação docente do professor, ou seja, estes sujeito não somente recebem, como
transmitem saberes.
Isso,
não é muito diferente ao que estamos fazendo com estas postagens no blog, pois
é neste momento que estamos tendo a oportunidade de mostrar as nossas vivencias
e experiências de infância, além do nosso olhar pedagógico e tornando mais
significativo o nosso trabalho, uma vez que ainda estamos em formação e divulgando
este tipo de trabalho para os nossos colegas da turma e professores, na qual a
partir destas autorias vamos nos conhecendo melhor e dar ênfase ao que
realmente sabemos e podemos fazer.
O
mais importante é que vamos estar divulgando o nosso trabalho para outros
estudantes e professores que procuram a cada dia melhorar sua prática
pedagógica, para isso é necessário a divulgação de trabalhos e compartilhamento
dos mesmos, não ficando apenas com si mesmos, pois as ideias iniciadas
quando compartilhada e juntando com outras ideias, essas ideias pode fazer a
grande diferença na educação.
REFERÊNCIAS:
SOUZA,
Elizeu Clementino. Espaços de encontro. Corporeidade e Conhecimento. O eu, o
outro e as diferenças individuais e culturais, 2005.